Há portas que se fecham num momento em que nem conseguimos precisar, apenas sabemos que estão fechadas e que a chave para as trancar está em local incerto, mas a gritar por nós. Depois, uma parte de nós apazigua-se pela decisão tomada, embora a verbalização não seja fácil, já que a outra parte de nós sussurra o fracasso da jornada. Enquanto a porta não se trancar e se atirar a chave para um mar sem fundo, não se vive, sobrevive-se sem cor.
Sem comentários:
Enviar um comentário