sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Facto e recusa

 Sim, eu sei.

Conheço as minhas crenças desde sempre.

Reconheço o fim... mas vivi sempre para o início...

Sim, eu sei.

Existem funções que temos que cumprir e que são cumpridas.

Negá-las é não aceitar o destino e estagnar.

Sim, eu sei.

Senti-o nos dias de paraíso... só não tenho querido assumir... parece que é perder parte de mim... conheci-me sempre assim... à espera... e dói (ou quero que doa, já nem sei)...

Sim, eu sei.

Até seres careca e eu ter o cabelo anil.

Cato

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

APETECE-ME GRITAR

CABRÃO


PREPOTENTE DA MERDA


(é isto que acontece quando alguém se aproveita da situação para exercer o seu pequeno poder para ver o outro a condescender e a rebaixar-se. No dia em que me livrar disto, serei feliz.)

terça-feira, 9 de julho de 2019

...

... e a história acaba aqui...
... assim... com um aviso de há anos... há muitos anos... talvez desde que começou... talvez as palavras de tantos fossem... são... afinal verdadeiras... as diferenças que outrora nos uniram agora separam-nos, abrindo um oceano infinito de mágoa e vazio difícil de suportar...
... sei que é isto... sei que a felicidade já não mora aqui... sei que manter os protagonistas é forçar uma felicidade que não vai haver no âmago de cada ser... do meu ser... 
... apesar de ser radical em tantas coisas, nunca gostei de tomar decisões radicais... ou tomar decisões... é tão difícil... dizer sim... dizer não... é tudo tão radical... mas não podemos viver no e se... no talvez... no cinzento...  
... há coisas que se dizem que ferem, que deixam cicatrizes, há exemplos que recebemos e que damos  que não deviam existir... talvez ainda aqui esteja porque o exemplo que recebi foi assim e sempre disse que não queria isso para mim e ainda estou aqui... e estive durante todos estes anos... mas agora não posso estar mais... agora sou eu que dou o exemplo... que exemplo?... o que quero que elas retenham?... não posso calar... não posso continuar... até pode ser tudo da minha cabeça, mas se assim é, é porque sinto assim e se sinto assim é porque é verdade em mim... 
... e sinto o fracasso... e o fracasso dói... 

sábado, 29 de junho de 2019

Máquina do tempo

... se eu tivesse uma máquina do tempo... queria voltar... e voltar... e voltar... e voltar...
Cato

sexta-feira, 28 de junho de 2019

28.06.1991? - 28.06.2019

Hoje, há vinte e muito anos, tinha uma notícia que destruía parte de mim. Era socialmente excluída da tua vida.
Os anos passaram.
Duros.
Crença descrente.
Outros rumos.

Hoje, precisamente hoje, agora, sinto-te dentro de mim e sei que é para sempre.
Podem passar anos.
Poderão ser duros ou suaves.
A descrença desvanece-se.
É este o rumo.

Cato

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Agora, é agora!

Precisamos de nos ver. 
Há anos que sonho, imagino, penso como poderá ser um reencontro. 
Tudo acontece dentro da cabeça... mas... e quando acontecer? Como é que vai ser mesmo? 

Não sabemos. 
Pode acontecer tudo... e pode não acontecer nada...
Podemos sentir tudo... ou nada... 

Precisamos de ter esse momento. 

Estou cansada de ter medo... 
Estou cansada de poder estar a recusar a felicidade, quer ela seja ou não contigo. 
Assim não somos felizes com ninguém. 
Precisamos de nos perceber. 
Precisamos de nos ver... de nos sentir... de olhar olhos nos olhos... Só nesse momento poderemos decidir o que fazer ou não. 

Não quero continuar à espera de um encontro imprevisto, sem querer, por acaso... Esse já o espero e imagino há muito, agora é tempo de acontecer... de não ter medo... de perceber, realmente, o que se passa. 

Olho para trás e percebo que tu existes na minha vida desde (quase) sempre...

Estou cansada de negar o que sinto...

E tu?
Tens medo de sentir e assumir o que sentes...

Cato

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Medo de sentir

O medo de ser feliz aniquila a felicidade.



Quando se solta a avalanche, já nada a deve deter.




Cato