quinta-feira, 31 de março de 2011

Para memória futura

Só para que conste - após a loucura familiar da semana passada, esta semana tem sido um pouco mais branda, mas com as suas coisas...
Na 3ªfeira a S. escorregou com o pai e caiu no chão. Voltou a bater com a cabeça e abriu o lábio (o pai ficou em pânico total e absoluto!). Nesse dia e no seguinte teve febre. A I. não quer ficar atrás e 4ª e 5ª feira (hoje) anda de mãos dadas com a amiga febre, não bateu com a cabeça em lado nenhum, mas hoje traz mazelas de guerra!
Adeus, tenho que trabalhar.

segunda-feira, 28 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

Não há uma sem duas, não há duas sem três

Pois parece que a gastroentrite se alastrou até mim.
Resultado, entre ontem e hoje emagreci um quilo - há que ver o lado positivo da coisa, não é?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Quando nos curvamos...

... vê-se-nos o rabo e cada vez nos andamos a curvar mais.


Seria muito mais fácil embarcar no "companheirismo e ladroagem" (como diria o Eça), no porreirismo, no facilitismo e outras coisas acabadas em "ismo".



Ai!

Sempre a duplicar

E esta noite foi a vez da I. Vomitou, vomitou muito, vomitou tudo, vomitou suco gástrico, vomitou bílis. Esteve mal, esteve muito mal. Dormiu pouco e na minha cama (eu não dormi nada).





Como sempre tudo acontece quando estou só. Definitivamente estou a passar por uma provação qualquer, mas hei-de vencer, nem que me trucide, hei-de vencer.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A primeira noitada no hostipal


Passados quase 19 meses de existência, tivemos a nossa primeira noitada no hospital.
A minha S. bateu com a cabeça numa esquina de uma janela no infantário e quando vinha para casa vomitou no carro, resultado, telefonei para a Saúde 24 e eles aconselharam-me a ir ao hospital, pois havia a suspeita de traumatismo craniano. Lá fui, depois de alguma logística para que o pai viesse para casa mais cedo a fim de ficar com a I.
Cheguei ao hospital às 19h (18h53, para ser mais precisa).
Perguntas da praxe e constatação que nesta idade não é possível fazer um exame neurológico, que o RX só mostra fracturas (pelo que não nos indicaria uma possível lesão interna), que o TAC (único exame que mostraria se existem ou não lesões internas) tem uma radiação mil vezes superior ao RX, pelo que não é aconselhável em crianças desta idade. Resultado, sem exames adicionais restava-nos esperar e observar alguma reacção fora do comum.
Tomou o soro às colheres de cinco em cinco minutos e depois de nada ter acontecido e de eu ter pedido algo para a miúda comer (já eram 21h e a cachopa sem nada no estômago), ela torna a vomitar (sem ter comido nada ainda). Mediu-se a febre. Estava a subir. Conclusão - se calhar há uma grande coincidência entre o primeiro vómito e a queda e provavelmente estamos perante uma gastroentrite, já que a febre não é um sintoma de traumatismo craniano.
Ficar mais duas horas para repetir o procedimento.
Às 23h a rapariga adormeceu, não nos deixando repetir a dose de soro. "Agora só quando ela acordar!" e isso significaria lá para as 7h da manhã.
Telefonar ao pai, relatar os acontecimentos e pensar na solução para o dia seguinte, tendo em conta que ele deveria ir trabalhar às 5h e não tinha cadeira para transportar a I. Telefonemas para o amigo-vizinho, que nos safa sempre, com o objectivo de perceber se ele poderia ir ao hospital buscar a cadeira da I. A solução foi melhor ainda, ele tinha a cadeira antiga da filha e portanto não teve que se deslocar ao hospital.
Novamente na cabeceira da S. Apareceu uma enfermeira-ainda-estudante (fez questão de dizê-lo) que de tão solícita tornava-se completamente chata e exageradamente inconveniente, aliás por causa dela é que a S. acabou por acordar por volta da 1h/2h. Tentámos repetir o procedimento, mas as coisas não foram simples e às 3h ela já dormia novamente.
Eu sentada na cadeira-sofá à cabeceira da cama atenta aos movimentos, respiração, etc.
Acordou finalmente às 7h, altura em que pudemos repetir o soro. Não se passou nada. Não vomitou. As auxiliares-senhoras-da-bata-azul foram completamente desagradáveis e incompreensíveis. Fiquei enervadíssima e, embora não tenha respondido mal, elas perceberam que de mim só receberam maus fluídos.
Tivemos alta às 9h e trouxemos dois papéis informativos: um sobre o traumatismo craniano e o outro sobre a gastroentrite. Durante 48h fazer vigilância para os dois diagnósticos.
Não me deram um pijama para a miúda (esteve o tempo todo só de fralda) e tive que lhe vestir a roupa vomitada do dia anterior (graças a Deus era apenas soro), culpa minha que nunca ando com uma muda de roupa no saco.
Viemos a casa. Tomei banho e tive que ir ao Burgo por causa de uma reunião inadiável. Ela foi comigo e ficou aos cuidados de uma colega.
Voltei para casa. Ela a dormir no carro. Continuou a dormir em casa. Acordou por volta das 14h. Consegui que comesse 5 mini-tostinhas, três colheres de caldo de arroz e três de maçã reineta cozida. Bebeu mais soro. O que ela tem é sede e sono. Voltou a dormir.
Está a dormir. E eu sem saber se este sono é pelo dia de ontem, se é um dos sintomas do traumatismo. Neste momento tudo se baralha um pouco.
Estou aqui de vigília. Daqui a um tempinho tenho que ir buscar a I.


Desta vez, a aventura não tem piada nenhuma.
E isto é tudo horrível. E eu odeio a palavra "talvez". E eu queria certezas. E eu estou cansada. E esta é a semana da "acumulação de trabalho" e a próxima também é. E eu sem conseguir trabalhar. E eu a sentir-me a pior mãe do mundo por estar a pensar no meu trabalho, quando se estão a passar coisas muito mais importantes do outro lado da vida. E o tabaco aumentou. E eu comprei. E chamei-me estúpida. E tenho que deixar de fumar. E apetece-me dizer asneiras. E ela tossiu. E ela continua a dormir. E eu no dilema.

sábado, 19 de março de 2011

Já nasceu!


Ontem nasceu o prometido da minha I. e/ou S.!
Agora, todos se vão babar para cima do bebé e esquecer a mãe que foi apaparicada durante 9 meses. O tempo de antena da grávida é esse e apenas esse, a partir do momento em que o primeiro nome se transforma em mãe, ela fica para segundo ou terceiro plano, já pouco interessa, o bebé já nasceu, portanto o foco de atenção é outro.
Amiguinha, quero que saibas que é contigo que estou preocupada e que a primeira pessoa que quero ver e dar atenção é a ti.
Sei o que estás a passar, sei como são estes primeiros dias e noites, sei os sentimentos, preocupações, incertezas, questões que bailam na tua mente e coração, sei que nos primeiros dias o amor começa a crescer, mas as dúvidas também, sei que há um momento em que nos questionamos se deveríamos mesmo ter seguido este caminho, porque achamos que não vamos ser capazes de desempenhar esta função, sei que de repente nos transformamos em leoas-protectoras e que tudo tem que estar e ser sob a mão e palavra, sei que o maior desejo é voltar para casa como se tudo pudesse ser igual, sei o desespero que é não conseguir alimentar o nosso bebé como achamos que deveria ser, sei que a forma como nos tratam no hospital não é a ideal, sei que não conseguimos dormir ou porque o bebé chora descomunalmente e nós não sabemos o que fazer, ou porque ele até dorme mas nós temos medo que lhe aconteça qualquer coisa, ou que nos venham roubar aquele que começa a preencher cada vez mais o nosso coração, sei que agora a única pessoa que queremos ao nosso lado é o pai, sei que não conseguimos expressar o que sentimos e pensamos, sei que nos sentimos sozinhas, mesmo quando rodeadas de todas aquelas pessoas que, embora amemos, desejávamos que estivessem longe, bem longe, sei que o grande desejo é estar só, apenas com o bebé e o pai, sei do medo, do pânico de estar a fazer alguma coisa mal e ao mesmo tempo querer fazer tudo para que a única responsabilidade seja nossa, sei que é difícil, é duro, quase intransponível, mas também sei que conseguimos superar-nos e ter "mais do que prometia a força humana"*.
Se eu consegui, tu consegues.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Kilos e centímetros (X)


Bem, ou a minha balança e fita métrica estão avariadas ou desde Abril/Maio que já lá vão 23 kilos e 22 cm!?
Nem sei se acredito (mesmo por que por vezes olho para o espelho e parece que estou exactamente igual!)...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Namoradinhos


Ai, meu Deus, tenho que comprar uns cintos de castidade, umas rédeas, enfim, qualquer coisa que as faça parar!
Então não é que há um menino na sala das feijocas que vem sempre despedir-se delas com um BEIJO NA BOCA? ÀS DUAS, MEU DEUS, ÀS DUAS! E ELAS FELIZES!
Eu a pensar que só a S. é que era safadona e agora a I. também anda aos beijos na boca... O que vale é que elas não são ciumentas com os rapazes, caso contrário isto ia dar chatice.

sexta-feira, 11 de março de 2011

11 anos

Hoje fazemos 11 anos.



Atendendo aos acontecimentos que nos rodeiam (e por aí fora) - Será que ainda estamos no prazo de validade?

E hoje dormi...




Após sete noites sem dormir como deve ser (sim, porque quando não é uma é outra, porque a chucha é perdida na imensidão da cama, porque a tosse acorda, porque o dedo desaparece da boca, porque os pesadelos surgem, porque há simplesmente birras de sono que dão direito a ataques de choro-grito acompanhado de ataques-fúria de pernas-braços-cabeça-e-corpo-todo), hoje dormi a noite toda sem qualquer sobressalto.
Ai que bom!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tarefas domésticas à doida

No fim de semana foram os azulejos, portas dos armários e tecto da cozinha, ontem foram as paredes, chão e arrumação dos quartos, hoje foram azulejos, tecto, paredes, chão (com direito a escovinha nas junções), etc da casa de banho.
Está tudo lavado e arrumado. Ufa!


Nota - Hoje ainda deu tempo para pintar e alisar o cabelo. Antes da dona de casa entrou a Gorety em acção!

Verdade

Ter tempo ou ter disponibilidade são coisas completamente diferentes.

terça-feira, 8 de março de 2011

Festival da Canção 2011 ou o estado do país

Confesso que não assisti, efectivamente, ao Festival da Canção, apenas consegui, de fugida, ver aqueles resumos de breves segundos de todas as músicas, só soube dos resultados posteriormente e amei.
Isto


é uma pedra no charco, é o grito do povo descontente, é uma forma do pacífico povo português dizer que não está a aguentar mais.

Depois da música dos Deolinda, só mesmo isto para termos a chave de ouro além fronteiras, sim porque quer-se queira, quer não, Os Homens da Luta serão vistos por milhões na Eurovisão.

segunda-feira, 7 de março de 2011

O que já se previa aconteceu

Já há uns tempos que ando a prever que a minha I um dia, num acto-de-loucura-infantil-de-libertação, iria saltar da cama.


Foi hoje.


Encontrei-a de pé, já no corredor, a chorar, mais pelo susto do que pela dor.


Pormenor - o problema é acontecer a primeira vez... certo?

sábado, 5 de março de 2011

Urgência Básica

Ontem, acabei por ir para a Urgência Básica! Mal conseguia engolir, tinha febre (daquela-que-ninguém-acha-que-é-febre-mas-que-para-mim-é-preocupante), arrepios de frio, dores em todo o corpo, etc, etc, etc.
Desta vez só demorei duas horas e meia (a última vez que lá fui vegetei durante cinco horas).
Amigdalite "muito feia" (palavras da médica) com direito a injecção de penicilina e tudo. Devo dizer que ao contrário dos rumores que circulam por aí, não doeu nada e ainda tive direito a ver se era ou não alérgica através da colocação de uma gotinha da dita no meu olho (desconhecia, completamente, este procedimento!).
À noite cheguei aos 38,9º (febre-normal-para-"qualquer-ser-humano"-mas-completamente-anormal-para-mim ou seja estava-a-morrer).
Hoje já estou melhor, não tive (ainda) febre, portanto estou óptima. O meu problema é sempre a febre!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Agora, e mais uma vez, sou eu

Estou com febre e (parece-me) uma amigdalite.