quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Vazio




























Ass. Eu

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Fracasso


























Ass. Eu

Consulta de reavaliação

Foi hoje a consulta de reavaliação.
Está tudo a evoluir bem, embora a I. continue com líquido no ouvido. Agora, o próprio corpo deve absorvê-lo, já que não saiu pela via normal. Daqui a um mês temos nova reavaliação.

O maior susto já passou.

O nome desta otite especial é otomastoidite, a minha querida Jo esclareceu-me!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Otite fatal

As miúdas estão doentes desde sábado.
Domingo fui ao hospital.
Sem diagnóstico, má observação. A I. foi apenas auscultada e viram a garganta - ponto final.
Na 3ªf, a I. queixou-se de um ouvido, eu olhei para o ouvido e vi que atrás da orelha estava vermelho, ligeiramente inchado e com uma greta. Pensei - que raio, não ando a limpar bem a miúda depois do banho.
4ªf não havia ainda melhoras e consegui uma consulta com a pediatra para 5ªf.
Não consigo reproduzir os quatro nomes das quatro doenças que elas têm, porque a meio da consulta fiquei em estado de choque. O que vi atrás da orelha da I., afinal é muito mais grave do que alguma vez poderia imaginar.
A I. estava a desenvolver uma otite interna (que tem um nome específico que não consegui decorar), ou seja, estava a ir para dentro e podia ser fatal. FATAL.
A minha cabeça ainda está a andar à roda.

Os pais/futuros pais deviam ter obrigatoriamente noções de medicina. Isto é horrível. Eu não sabia. Eu devia saber. Todos os pais deviam saber.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O que tem cara castanha

Hoje, no banho:
I. - Mãe, quero fazer um presente para o Pai Natal, para a avó... (uma lista infindável de pessoas) e para o primo.
Eu - Qual primo?
I. - O Rodrigo.
Eu - Rodrigo? Mas tu não tens nenhum primo Rodrigo?
I. - Aquele de cara castanha! Mãe, não sabes?

Calei-me e engoli em seco. A gargalhada ficou presa. Efetivamente, elas têm um primo Rodrigo, que quase nunca veem, e que tem "a cara castanha"!

sábado, 11 de janeiro de 2014

As febres voltaram

O "escritório" hoje mudou-se para a cama da S.
Estou sentada em cima da cama dela com o computador em cima de mim e os livros rodeiam-me. A S. começou com febre de manhã - 37,8º (Benuron às 13h), às 18h estava com 38,9º, dei Benuron, daí a 20 minutos estava com 39,4. Às 22h, estava com 37,8º, dei Brufen e às 23h20 estava com 38,7º e eu sem recursos!
A I. estava bem até que se deitou. Começou a tossir, aquela tosse de cão que só de ouvir dói, e está com 37,6º e está continuamente a engolir em seco. Dei-lhe água e Benuron (no caso dela tenho que ministrar Benuron assim que atinge os 37,6º).
Esta noite e dias prometem.

Nem sei o que me leva a estar admirada. É sempre assim. 2ªf começo a fazer fichas e a ter que as corrigir. É tiro e queda.

sábado, 4 de janeiro de 2014

A revolta dos perus

Depois do Frozen, A revolta dos Perus foi um fiasco. Mau, mauzinho mesmo!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Votos de Ano Novo

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade