quinta-feira, 6 de maio de 2010

Entrega de encomendas

Acabei de receber uma encomenda via CTT e para meu espanto (ou talvez não, já que um destes dias vi o mesmo procedimento) vieram dois carteiros com a dita encomenda bater-me à porta. Desenganem-se, a encomenda não era de todo volumosa e poderia ser transportada pela mesma pessoa que me deu um papel para assinar! Ou seja, vieram dois carteiros, um com o documento para ser assinado e o outro com o pacotinho com uns livros (sim, sim, eu sei que estou a ser redundante, que já havia dito isto, mas é só para garantir que se entende, claramente, o ridículo da situação!). Naturalmente, existiram muitas explicações para este procedimento, que não apenas aquela que eu estou a pensar, pode muito bem ser um estagiário que está a acompanhar o outro para ver como se faz... e nesse caso tudo bem, eu entendo (embora não deixe de parecer uma daquelas anedotas em que estão cinco pessoas a olhar uma sexta que escava o buraco, uma é o chefe de obra, outro é o ajudante, outro o engenheiro e por aí fora, ou outra coisa do género como já me contaram).
O que me parece que seria realmente inteligente era que os CTT fizessem entregas de encomendas e cartas registadas em horário pós-laboral, pois assim minimizariam em grande escala o preenchimento dos avisos de recepção e a consequente ida aos Correios. Apesar de existir um suposto gasto adicional no pagamento de horas extraordinárias àqueles trabalhadores que teriam de fazer este serviço (ou terem que empregar mais gente, o que seria uma maravilha para os desempregados deste país), a verdade é que acabaria por existir uma maior rentabilidade em todo o serviço, pois poupar-se-ia na utilização dos tais avisos de recepção (que afinal também custam dinheirinho) e agilizava-se o funcionamento dos Correios em si, já que por vezes o tempo de espera para ser atendido é um suplício!
Tenho dito.

1 comentário:

Senhor Geninho disse...

Não sejas mazinha, se calhar o outro não sabia ler!!! Bjs.