sábado, 19 de junho de 2010

Ainda Saramago (III)

Não havia necessidade de entrevistar pessoas na rua que dizem "nunca li nada dele", "ouvi falar dele" e coisas que tais e insistir na mesma pessoa que nada tem a dizer.
Talvez tivesse sido mais inteligente fazer uma "ronda" aos presentes antes do directo e escolher alguém que pudesse dizer algo mais interessante.



Nota - Estou farta de ouvir a expressão "restos mortais" e odeio-a!

2 comentários:

Mi disse...

Quase que me sinto envergonhada ao ver essas reportagens que fizeram. Foi um constatar que grande parte dos portugueses nunca leu Saramago. E isso é muito mau sinal. Se calhar se lhes perguntassem se leram os livros do José Rodrigues dos Santos ou do Miguel Sousa Tavares toda a gente tinha lido... É triste.
Realmente, não paravam de dizer restos mortais. Acho que até ficava melhor dizerem que era o corpo dele. Restos mortais não soa nada bem...
kiss

Incógnita disse...

Logicamente, a expressão deveria ser "o corpo de" e não "restos mortais", faz-me imensa confusão esta última expressão, à palavra "restos" associamos imediatamente "lixo", "aquilo que não interessa". Acho uma expressão pouco digna para o momento que é a morte e para todos os sentimentos que lhe estão intrínsecos.

Obrigada pela visita.