quinta-feira, 28 de julho de 2011

Coisas que me passam pela cabeça II

Por vezes achamos que estamos a dizer tudo, que estamos a ser sincer@s, que aquilo que sentimos é um livro aberto, no entanto, a maioria das vezes não dissemos tudo o que queríamos, não mostrámos o que devíamos ter mostrado, não corremos atrás da felicidade porque achamos que isso pode ser o rebaixar do Eu.

Por vezes achamos entender os olhares, as palavras, os silêncios alheios porque somos muito perspicazes, porque entendemos muito de psicologia, mas a verdade é que estamos a ver com os nossos olhos, aqueles que vêem apenas o que lhes interessa, consoante os princípios que os regem.

Por vezes as nossas leis divergem quando pensamos em nós e quando pensamos nos outros.

Por vezes a falta de diálogo efectivo, mesmo que se passem horas a falar, é aniquiladora, porque interpretamos mal, porque entendemos mal, porque a mensagem nunca é recebida na íntegra, porque o subentendido nunca é igual para duas pessoas, porque o "ele/a devia ter entendido" é um erro, porque nem quando falamos com todas as letras o que se diz é claro, porque os sentimentos nos traem, porque as atitudes nem sempre revelam o que realmente pensamos e sentimos, porque, por vezes, tentamos racionalizar demais aquilo que devia ser espontâneo, aquilo que deveríamos fazer sem estar a pensar que "isso vai-me diminuir" ou seja lá o que for.

2 comentários:

RJ disse...

Ora, nem mais! Tomara que existam ouvidos para estas palavras :)

Incógnita disse...

Pois...