domingo, 23 de janeiro de 2011

Sem surpresas

lá ganhou o senhor de Boliqueime.
Só tenho pena que aqueles que se abstêm não se decidam de uma vez por todas em levantar o rabinho do sofá. Seria bem diferente, seria mesmo diferente. Será que não percebem que se a percentagem de abstenção se transformasse em votos brancos ou nulos, algo teria que acontecer? O país pararia, teria que haver uma reflexão profunda, afinal as pessoas tinham ido votar, expressar a sua opinião, e não tinham escolhido nenhum dos candidatos. Isto, sim, era fazer valer a sua voz.
Enquanto ficarmos pacificamente à espera da mudança sem fazer nada por ela, não vamos longe. E para cúmulo, estas pessoas que não se dignam a ir votar são as primeiras a criticar os órgãos de soberania. Desculpem, mas para mim, quem não vota tem que ficar caladinho, afinal, desperdiça o momento primordial de fazer valer a sua voz, portanto depois não se pode queixar.
Nestas alturas de eleições só me lembro do meu querido Saramago e do Ensaio sobre a Lucidez - MAGNÍFICO.

3 comentários:

Jo disse...

Ainda há um bocadinho estive a falar cá em casa sobre o livro:)
Beijinhos

Sofia disse...

É verdade, quem não vota perde a oportunidade de se pronunciar!
Beijinhos,
Sofia

lapsus disse...

Há dois livros que, neste momento, me vão aquecendo a Alma, nestes dias que continuam teimosamente frios: "Os Mais", do nosso querido Eça (e quanto mais o re-re-re-re-re-leio mais gosto e mais me apetece transcrever citações sobre o estado desta triste nação!!) e "O Ano da Morte de Ricardo Reis", do Saramago. Com este tenho andado a passear pelas ruas de Lisboa, em diálogos com Pessoa-Outros e a descobrir-me, mais e mais.E depois o teatro... e depois a escola-cinzenta, onde moram os Senhores do Tempo, cinzentos, como em "Momo", esse também delicioso livro... Um post intectual, hoje :)

Bjcs, linda, e.. nem te atrevas em não o fazer!!! :)