sábado, 8 de agosto de 2009

Raul Solnado

Tendo em conta o contributo que deu a Portugal, a sua maneira de estar, o seu sorriso aberto, enfim, toda a sua vida, parece-me que este poderia ser o seu desejo:

Fim

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Mário de Sá Carneiro

1 comentário:

lapsus disse...

Viva o Raúl Solnado, que tanta gente fez feliz e continuará a fazer!