domingo, 6 de fevereiro de 2011

Saídas nocturnas



Hoje foi o primeiro dia, desde que as feijocas nasceram, que decidimos sair e deixar as cachopas entregues aos avós. O motivo era mais que forte.
Tinha saudades. Tenho saudades. De sair com o meu maluco. De ir ao teatro. De não pensar em mais nada. De me sentir livre.
O facto de sair sem elas não me fez confusão absolutamente nenhuma. O problema não reside aí. Tivesse eu dinheiro e contrataria alguém para me ficar com elas sempre que a ocasião justificasse. O problema real é que quando queremos seguir por um caminho, não podemos permitir que os atalhos surjam com frequência, caso contrário, estes últimos adquirem tal posição e importância que assumem a veleidade de se apregoarem como o caminho, o que não pode ser.
Conclusão - ou me sai o Euromilhões (e tenho-me esquecido de jogar!) ou estas saídas serão mesmo muito escassas, porque se não queremos X não podemos dar aso a que tal suceda.


Foto tirada daqui.

5 comentários:

A Minha Essência disse...

Excelente! :)

lapsus disse...

"limpamos o nosso corpo do pecado para a primeira noite. E das trevas se fez luz".

foi tão bom ver-te por lá! Continuas com esse teu sorriso obeso, esse olhar de querer saborear tudo o que o mundo te puder dar. É mesmo assim :)

Até quarta, miúda.

Paulo

Incógnita disse...

Tu estás lindo! Amei a vertigem!

RJ disse...

Há muito que não comento...
e eu fiquei muito contente por VOS ver, assim, livres. Considera os outros caminhos, que para além de não serem atalhos, não pagam portagem ;))

Incógnita disse...

Obrigada, querida.