segunda-feira, 30 de maio de 2011

Toc-toc


Quando estou prestes a sair, bates-me à porta sem pedir licença para entrar. E ficamos assim, com a eterna-porta-entreaberta. Eu sem forças para a fechar. Tu com esse desejo sórdido de a abrires e retirares crosta por crosta a ferida que dói e que se quer esquecer.

Joana Cato

1 comentário:

Senhor Geninho disse...

Parcas palavras que dizem tanto! ;)
Bj.