domingo, 5 de julho de 2009

O que é que eu lhe faço?




Não sei o que se passa hoje com o gato.

Ou melhor, até sei, a cada dia que passa, parece-me que ele se vai apercebendo de toda a situação e vai ficando cada vez mais carente, o que lhe anda a provocar sérias perturbações emocionais.

Hoje, conseguiu superar-se a si próprio.

De manhã aninhou-se nas minhas pernas e dois minutos depois deu-lhe um ataque, saltou, como se se tivesse assustado com alguma coisa, e arranhou-me.

Logo depois fez chichi numa mala de viagem e quando o meu maluco lhe foi bater até lhe rosnou.

Agora acabou de arranhar a C, que estava cá em casa.


O que é que eu lhe faço?

Eu só queria que ele continuasse com a sua vidinha do costume.

É verdade que ele não gosta de crianças, nunca gostou, mas a minha esperança era que ele, como tantos outros gatos que eu conheço, se fosse habituando à presença das minhas feijocas quando nascessem, mas... neste momento já começo a duvidar seriamente que isso possa acontecer.

Ele hoje está doido de todo!
Eu juro que ele sabe ser muito carinhoso, muito mesmo, normalmente não tem este tipo de atitudes, aliás, muitas vezes até prefere esconder-se das pessoas estranhas e não incomóda ninguém, ou então fica no seu canto e se ninguém o chatear ele também não o faz, ou então vem pedir festas (claro, dependendo das pessoas)...


Contra tudo o que eu desejava, acho mesmo que vou ter que pensar em arranjar outra família para o gato.

Eu que só queria que todos se dessem bem!...

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